segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Colortrend, das máscaras.

Faminta
Etérea
Desenho com tinta negra
Os olhos para aquela noite.

Tenho receio do provável passo errado.
Torno rósea a face pálida ao
circundar possibilidades.

Misturando o desejo com o conforto de velhos amigos,
Colonizarei mentes desavisadas.

Na sombra fúnebre dos amores já mortos
Pontuarei patologias cárdio
Satirizando a esperteza dos homens.
tão convictos mortais.

E na fumaça lúgubre de um primeiro cigarro
Enrolarei nossos egos na corda de um poema enforcado.

Já totalmente mascarada de rímel escorrido
Farei com que doa, internamente, uma dor inaudível, contínua e
apaixonante.

A noite me cospe palavrões só pela suposição
De me utilizar de suas sombras para cobrir-me as cicatrizes.

Mas já é tarde
da beleza fiz pranto.
Da ignorância dos meus 15 anos à anomalia sentimental destes 21.

Sorrio, porque tenho
no rosto que a maquiagem esconde,

todos os desejos do mundo.

l.fontel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário