Colortrend, das máscaras.
Faminta
Etérea
Desenho com tinta negra
Os olhos para aquela noite.
Tenho receio do provável passo errado.
Torno rósea a face pálida ao
circundar possibilidades.
Misturando o desejo com o conforto de velhos amigos,
Colonizarei mentes desavisadas.
Na sombra fúnebre dos amores já mortos
Pontuarei patologias cárdio
Satirizando a esperteza dos homens.
tão convictos mortais.
E na fumaça lúgubre de um primeiro cigarro
Enrolarei nossos egos na corda de um poema enforcado.
Já totalmente mascarada de rímel escorrido
Farei com que doa, internamente, uma dor inaudível, contínua e
apaixonante.
A noite me cospe palavrões só pela suposição
De me utilizar de suas sombras para cobrir-me as cicatrizes.
Mas já é tarde
da beleza fiz pranto.
Da ignorância dos meus 15 anos à anomalia sentimental destes 21.
Sorrio, porque tenho
no rosto que a maquiagem esconde,
todos os desejos do mundo.
l.fontel.
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